Lar da Criança tem 70 crianças recolhidas, mas só 10 podem ser adotadas. SAIBA PORQUE!
O Lar da Criança Maria João de Deus, em Tersina, instituição mantida pelo estado através da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, SASC, existente há mais de 30 anos está, atualmente, com 70 crianças recolhidas em suas dependências.
De acordo com a coordenadora Maria do Socorro Solano Oliveira, desse total de crianças, 10 delas estão à espera de adoção, outra parte está em processo de destituição (em que a criança sai definitivamente da responsabilidade da família e passa para o estado) e outra está sendo trabalhada para o processo de adoção.
A adoção de uma criança hoje, segundo a coordenadora, ainda é muito lenta por conta de vários fatores. Alguns deles é a própria legislação que exige dos adotantes toda uma preparação. Eles passam por entrevistas e por uma capacitação para aprender a lidar com crianças oriundas de casas de adoção, pois todas elas possuem traumas relacionados à família de origem, que são desestruturadas. Esses pais são conscientizados sobre comportamento, afeto, e fatores que podem surgir no decorrer da vida destas crianças.
De acordo com a coordenadora Maria do Socorro Solano Oliveira, desse total de crianças, 10 delas estão à espera de adoção, outra parte está em processo de destituição (em que a criança sai definitivamente da responsabilidade da família e passa para o estado) e outra está sendo trabalhada para o processo de adoção.
A adoção de uma criança hoje, segundo a coordenadora, ainda é muito lenta por conta de vários fatores. Alguns deles é a própria legislação que exige dos adotantes toda uma preparação. Eles passam por entrevistas e por uma capacitação para aprender a lidar com crianças oriundas de casas de adoção, pois todas elas possuem traumas relacionados à família de origem, que são desestruturadas. Esses pais são conscientizados sobre comportamento, afeto, e fatores que podem surgir no decorrer da vida destas crianças.
Como as crianças chegam ao Lar da Criança
Maria do Socorro explica que essas crianças chegam até o Lar da Criança por intermédio do Conselho Tutelar ou por ordem do juiz da infância e adolescência, que manda recolher, após o recebimento de denúncias de negligência ou maus tratos físicos e psicológico.
Segundo explica a coordenadora, antes de a criança ser preparada para a adoção, são usados todos os recursos no sentido de manter a criança junto à família (pai e mãe) ou à família extensa (tios e avós). Só depois de esgotados todos os recursos de conciliação, é que a criança passa para a responsabilidade do estado e preparada para a adoção.
Segundo explica a coordenadora, antes de a criança ser preparada para a adoção, são usados todos os recursos no sentido de manter a criança junto à família (pai e mãe) ou à família extensa (tios e avós). Só depois de esgotados todos os recursos de conciliação, é que a criança passa para a responsabilidade do estado e preparada para a adoção.
Preparação do adotante e da criança a ser adotada
O processo de preparação envolve a criança a ser adotada e os pais pretendentes. São feitas visitações na casa do futuro adotante, ou casal adotante, para se saber se o ambiente é apropriado para o convívio de uma criança adotada, dentre outros fatores.
Segundo a coordenadora, outro fator que pesa muito na hora de adotar uma criança é a preferência por parte do pretendente. A maioria deles prefere crianças de zero a 1 ano de idade porque acham que uma criança com idade superior a esta não serve mais para ser adotada como filho. Eles acreditam que a criança não desenvolverá o mesmo afeto e apego aos pais como se fossem do próprio sangue. “As de zero a um 1 ano são as que geralmente são adotadas mais rapidamente, depois vem as de 3 anos, e, por último, as de 5 anos, que chamamos de adoção tardia”, disse. As do sexo feminino também são as preferidas porque os adotantes acreiditam que as meninas desenvolvem uma relação de carinho maior com os pais. A coordenadora explica que tudo isso não passa de preconceito, por não conhecerem as relações de afeto e carinho familares. São estes temas que são trabalhados na preparação de pais adotantes, por intermédio de psicólogos do Lar da Criança e do programa Família Acolhedora mantido pela Ong CRIA (Centro de Reintegração Familiar e Incentivo) que saberemos mais abaixo.
Além do fator idade, existem aquelas pessoas que têm preferência por crianças da cor branca, e a saúde é o fator determinante sobre todos os outros. Isso se constitui em um problema para uma pequena parte das crianças do Lar da Criança João Maria de Deus, que são especiais. Estas são muito difíceis de serem adotas, segundo a coordenadora.
Segundo a coordenadora, outro fator que pesa muito na hora de adotar uma criança é a preferência por parte do pretendente. A maioria deles prefere crianças de zero a 1 ano de idade porque acham que uma criança com idade superior a esta não serve mais para ser adotada como filho. Eles acreditam que a criança não desenvolverá o mesmo afeto e apego aos pais como se fossem do próprio sangue. “As de zero a um 1 ano são as que geralmente são adotadas mais rapidamente, depois vem as de 3 anos, e, por último, as de 5 anos, que chamamos de adoção tardia”, disse. As do sexo feminino também são as preferidas porque os adotantes acreiditam que as meninas desenvolvem uma relação de carinho maior com os pais. A coordenadora explica que tudo isso não passa de preconceito, por não conhecerem as relações de afeto e carinho familares. São estes temas que são trabalhados na preparação de pais adotantes, por intermédio de psicólogos do Lar da Criança e do programa Família Acolhedora mantido pela Ong CRIA (Centro de Reintegração Familiar e Incentivo) que saberemos mais abaixo.
Além do fator idade, existem aquelas pessoas que têm preferência por crianças da cor branca, e a saúde é o fator determinante sobre todos os outros. Isso se constitui em um problema para uma pequena parte das crianças do Lar da Criança João Maria de Deus, que são especiais. Estas são muito difíceis de serem adotas, segundo a coordenadora.
Procedimento para adoção
Um pessoa ou casal pretendente em adotar uma criança, segundo a legislação, precisa primeiramente se cadastrar em um cadastro nacional para adoção. Depois ela passa por uma capacitação, entrevistas, entrevistas e visitações. Depois passa a aguardar uma lista de espera com as crianças com as características exigidas. São estas características que tornam uma adoção ainda mais lenta, segundo a coordenadora.
O que acontece com a criança não adotada em tempo hábil
O tempo máximo permitido para uma criança preparada para adoção permanecer em um abrigo, segundo a coordenadora, é de dois anos. Só que isso não acontece e elas geralmente ficam, em média, cinco anos. Após esse período elas são submetidas ao programa “Família Acolhedora”, mantida pela Ong CRIA (Centro de Reintegração Familiar e Incentivo) que tem o objetivo de melhorar a vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que hoje vive em abrigos no Estado do Piauí. A meta é garantir a convivência familiar em comunidade, seja com famílias solidárias ou em pequenos abrigos, paralelamente à busca do seu retorno à família de origem ou pela adoção.
As crianças não adotadas no tempo hábil de zero a 12 anos, o tempo máximo permitido em um abrigo, são transferidas para um abrigo de jovens de 12 a 18 anos onde o estado se responsabilizará pela manutenção e educação deles até constituírem família.
De acordo com a coordenadora, 118 profissionais mantém o Lar da Criança, dentre psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, fisioterapeutas, nutricionistas e equipe de apoio que incluem o zelador, o motorista, o vigia e as cozinheiras.
À média de adoção varia de ano para ano, mas, segundo a coordenadora, gira em torno de oito adoções por ano.
De acordo com a coordenadora, 118 profissionais mantém o Lar da Criança, dentre psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, fisioterapeutas, nutricionistas e equipe de apoio que incluem o zelador, o motorista, o vigia e as cozinheiras.
À média de adoção varia de ano para ano, mas, segundo a coordenadora, gira em torno de oito adoções por ano.
Fonte: por Edgar Rocha - Edição Edgar Rocha
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