Abuso sexual
Como evitar abuso sexual
Medidas para prevenir o abuso sexual e proteger a criança devem ser aplicadas precocemente, em razão do abuso sexual poder ocorrer desde os primeiros anos de vida.O que os pais devem fazer para prevenir o abuso sexual e proteger seus filhos:
- Estar bem informados sobre a realidade do abuso sexual contra crianças.
- Ouvir seus filhos e acreditar neles por mais absurdo que pareça o que estão contando.
- Dispor de tempo para seu filho e dar-lhe atenção.
- Saber com quem seu filho está ficando nos momentos de lazer. Conhecer seus colegas e os pais deles.
- Procurar informar-se sobre o que sabem e como lidam com a questão da violência e do abuso sexual os responsáveis pela creche, pela escola, pelos programas de férias. Faça o mesmo com seu pediatra, o conselheiro religioso, a empregada e a babá.
- Antes de tudo, falar com seu filho ou sua filha e lembrar-se que o abuso sexual pode ocorrer ainda nos primeiros anos da infância.
Falando com seu filho e sua filha:
- Entre 18 meses e 3 anos, ensine a ele ou ela o nome das partes do corpo.
- Entre 3 e 5 anos, converse com eles sobre as partes privadas do corpo (aquelas cobertas pela roupa de banho) e também como dizer não. Fale sobre a diferença entre "o bom toque e o mal toque".
- Após os 5 anos a criança deve ser bem orientada sobre sua segurança pessoal e alertada sobre as principais situações de risco.
- Após os 8 anos deve ser iniciada a discussão sobre os conceitos e as regras de conduta sexual que são aceitas pela família e fatos básicos da reprodução humana.
Adaptado de textos da American Academy of Pediatrics divulgados no site: www.aap.org/family/csabuse.htm
Violência Sexual
Abuso de poder no qual a criança ou adolescente é usado para gratificação sexual de um adulto, sendo induzida ou forçada a práticas sexuais com ou sem violência física.
Violência Psicológica
Rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito e punições exageradas são formas comuns desse tipo de agressão, que não deixam marcas visíveis, mas marcam por toda a vida.
Violência Física
Uso da força ou atos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis, com o objetivo claro ou não de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros e tapas, agressões com diversos objetos e queimaduras causadas por objetos ou líquidos quentes.
Alguns Indicadores da Violência Física
O local mais acometido pelos maus-tratos no corpo da criança e do adolescente é a pele. Tipos de lesão incluem desde vermelhidão, equimoses ou hematomas até queimaduras de 3º grau. É comum haver marcas do instrumento utilizado para espancar crianças ou adolescentes: elas podem apresentar forma de vara, de fios, de cinto ou até mesmo da mão do agressor. Nos quadros abaixo temos algumas marcas que sinalizam a violência ocorrida:
O local mais acometido pelos maus-tratos no corpo da criança e do adolescente é a pele. Tipos de lesão incluem desde vermelhidão, equimoses ou hematomas até queimaduras de 3º grau. É comum haver marcas do instrumento utilizado para espancar crianças ou adolescentes: elas podem apresentar forma de vara, de fios, de cinto ou até mesmo da mão do agressor. Nos quadros abaixo temos algumas marcas que sinalizam a violência ocorrida:
Fotos de crianças vítimas da violência praticada pelos familiares
(Arquivo pessoal do Dr. Lauro Monteiro)
(Arquivo pessoal do Dr. Lauro Monteiro)
Veja outras imagens de maus-tratos contra crianças
As ilustrações abaixo foram retiradas da publicação "Child abuse and exploitation. Investigative Technics", do U. S. Departament of Justice. Nós as temos utilizado muito em palestras sobre o tema. Clique nas imagens para ampliar.
NegligênciaAto de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento. Negligência com crianças é maltrato e deve ser punida.Os números relativos às denúncias de maus-tratos contra crianças no Brasil mostram que a negligência da família com suas crianças está em primeiro lugar. Seguem-se os maus-tratos físicos, a seguir, o abuso sexual e por fim os maus-tratos psicológicos. Também entre as freqüentes denúncias de maus-tratos que chegam por e-mail ao Observatório da Infância, a negligência está em primeiro lugar. A participação dos vizinhos ou membros da família nas denúncias é o fator que mais influencia essa classificação. Raramente alguém denuncia os maus-tratos psicológicos, talvez os mais freqüentes e que tantos dados causam à criança. O abuso sexual ocorre entre quatro paredes e o conhecido muro do silêncio impede que haja a denúncia e que as crianças sejam protegidas. Os maus-tratos físicos, que em algumas pesquisas encontram-se em primeiro lugar, geralmente deixam marcas evidentes, ao contrário do abuso sexual e do maltrato psicológico, mas a indiferença dos vizinhos e seguramente da escola, dificultam a denúncia e muitas vezes as crianças chegam aos hospitais com lesões graves e cicatrizes antigas de violências há muito praticadas. Algumas chegam mortas. Os casos de negligência da família nos cuidados indispensáveis com suas crianças é o mais percebido e o mais denunciados: crianças abandonada ou semi-abandonadas em casa, sujas, sem nenhum cuidado higiênico, que não vão à escola, que ficam doentes e não são tratadas, que não recebem a vacinação básica obrigatória, que são levadas às ruas para serem exploradas pelos pais, crianças que sofrem "acidentes", que são na realidade formas evidentes de negligência. Muitas vezes a negligência é do próprio Estado, que não cumpre o seu dever de proteger as crianças e punir os agressores. Enfim, é enorme a lista dos atos de negligência praticados pelos próprios pais ou pelos governos. Talvez umas das situações de negligência dos pais com conseqüências mais graves para as crianças seja o abandono de crianças sozinhas em casa. Tudo pode ocorrer: "acidentes" graves, raptos, fugas, abusos sexuais. E, às vezes, o que ocorre é o pior. No Serviço de Pediatria do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, onde trabalhei 35 anos, muitas crianças morreram ou tiveram alta com graves seqüelas físicas e emocionais em razão de queimaduras extensas e profundas causadas por incêndio nas casas onde moravam. Estavam sozinhas. O jornais de hoje noticiam que na cidade de Nepomuceno/MG, ocorreu uma tragédia que é relativamente freqüente. A mãe deixou os quatro filhos, com idade entre 2 e 9 anos, sozinhos em casa, com uma vela acesa, o que causou um incêndio na casa. As crianças menores tiveram queimaduras graves de segundo e terceiro graus. A de 9 anos conseguiu se defender e foi menos atingida. A mãe deixou os filhos em casa para ir a um rodeio. Infelizmente, apesar de não ter sido a primeira vez que essas crianças foram abandonadas em casa, essa mãe não foi punida e tampouco perdeu a guarda dos filhos, apesar de três vezes detida, e as crianças não foram protegidas. Nesse caso, como tudo indica, além da negligência da mãe, também o Estado se omitiu e negligenciou. Foto de arquivo pessoal do Dr. Lauro Monteiro Lauro Monteiro Editor |
jesus como pode em que mundo vivemos.
ResponderExcluirpoxa vida estou chocada, e tanta maldade estou paralizada da uma angustia tao grande da vantade de chorar so de imaginar , eu estou gravida e naum consigo nem imaginar uma coisa dessas acontecendo com tantas crianças, animais que fazem esse tipo de coisa so podem estar indemoniados pq uma pessoa em conciencia naum faria isso. eu acho q esse tipo de violencia deveria ser levado mais a serio e puniçoes mais , bem mais severas. naum estou aqui pra julgar ninguem deus q me perdoue mais uma pessoa assim deveria morrer!
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