sexta-feira, 25 de março de 2011


Polícia prende padrasto suspeito de ter espancado bebê em Itaguaí, no RJ


Ele estava numa casa abandonada no bairro Ibirapitanga.
Bebê permanece internado a pedido do Conselho Tutelar.

Policiais da 50ª DP (Itaguaí) prenderam, na manhã desta sexta-feira (25), o padrasto suspeito de ter espancado um bebê de 1 ano e 5 meses e a mãe da criança, na noite de terça-feira (22), em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. De acordo com agentes da delegacia, o suspeito estava numa casa abandonada no bairro Ibirapitanga, cerca de quatro quilômetros de onde mora.
"Ele diz que reagiu a uma injusta agressão. Nós queríamos entender a agressão de quem, já que se trata de uma criança de 1 ano e 5 meses", disse o delegado Julio César Vasconcellos, da 50ª DP (Itaguaí), que afirmou que ele tem três passagens pela polícia, sendo duas por agressões à mulher eu uma por lesão corporal. "Ele vai responder por tentativa de homicídio, lesão corporal, pela ameaça e pelo cárcere privado", completou Vasconcellos.
A criança, segundo a mãe, teria sido agredida na cabeça e no rosto com um pedaço de madeira e um tamanco porque estava chorando. Internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaguaí, o menino passa bem e já poderia ter tido alta. Mas a pedido do Conselho Tutelar, vai permanecer internado.
“O Ministério Público já está ciente e estamos providenciando um abrigo para abrigar, abraçar essa família que, em tese, não tem para onde ir nesse momento”, contou o delegado.
Atingido por tamanco
O menino foi internado em estado grave, com traumatismo craniano na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaguaí, na quinta-feira (24), depois de ter sido espancado. A mãe denunciou o padrasto.


De acordo com a mãe, a criança foi atingida no rosto e na cabeça com um pedaço de madeira e um tamanco. Ela contou que também foi agredida pelo companheiro ao tentar defender o filho. Com ferimentos na boca e na cabeça, ela foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), na madrugada desta sexta-feira, para fazer exames de corpo de delito.
"Ele é todo nervoso, não gosta de criança. Começou a bater com tamanco no rosto, depois com paulada, porque ele estava chorando", contou a mãe do bebê.
Cárcere privado

Ela contou aos policiais também que a agressão aconteceu na noite de terça-feira (22), mas que ela não conseguiu buscar atendimento médico porque ficou trancada dentro da própria casa com o bebê e outros dois filhos.
Somente quase 36 horas após a agressão, na manhã da quinta, um dos filhos mais velhos conseguiu escapar e pedir ajuda aos vizinhos.

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