Fatores como a correria do dia a dia, estresse, fatores genéticos e inserção da mulher no mercado de trabalho, dificultam a capacidade de casais terem filhos de forma natural. Muitos casais recorrem a métodos de reprodução assistida. No Ceará, conforme dados divulgados ontem (25), no XIV Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida, cerca de 50 casais, por mês, recorrem a técnicas. Já o sucesso nas tentativas de fertilização está em torno de 35% dos casos.
No Ceará nenhum hospital público realiza inseminação artificial (AI), fertilização "in vitro" (Fiv) e Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (Icsi). O único serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Fortaleza, é disponibilizado nos ambulatórios de fertilidade do Hospital Geral César Cals e do Hospital Geral de Fortaleza. Mas, nos locais, só é possível descobrir se o casal tem algum problema. Os procedimentos, aqui, só são feitos em clínicas particulares. Em cada tratamento, gasta-se uma média de R$ 12 mil.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 8% a 15% dos casais em idade fértil têm dificuldades para gerar filhos. Parte deles recorre ao uso de medicamentos e tratamentos mais convencionais, mas cerca de 20% têm como única opção as técnicas de reprodução assistida.
(Diário do Nordeste, Karla Camila; O Povo, Viviane Gonçalves, 26/08)
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