terça-feira, 1 de março de 2011


Com uma linguagem próxima do jovem e cheia de “pegada”: é assim que o governo federal vai abordar os foliões das cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Olinda e Recife neste carnaval, para alertá-los sobre os perigos da mistura entre bebida e trânsito.
A campanha de conscientização lançada nesta terça-feira (1º/3) pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), ligado ao Ministério das Cidades, terá mensagens em rádios, painéis de aeroportos, outdoors, e adesivos em táxis e ônibus, durante a primeira quinzena de março. “No carnaval, pega bem pegar táxi ou ônibus depois de beber”, é uma das mensagens de alerta que estarão nos ônibus, por exemplo.

Segundo explicou a assessoria do ministério, o foco específico nessas cidades é porque elas costumam receber grande quantidade de jovens acima de 18 anos, público-alvo da ação, durante o carnaval. Pelos dados do IBGE, 50% das vítimas fatais no trânsito têm entre 18 e 34 anos.
O objetivo é modificar o comportamento desse grupo, que além de curtir música, diversão e “pegação”, também tem o hábito de dirigir alcoolizado, conforme demonstra pesquisa do Denatran, que diz que o índice de jovens que dirige após consumir álcool é alto, 78%.

Balanço Acidentes nas Estradas – Nas estradas federais, os índices de acidentes e mortos registram tendência de redução nos últimos anos, embora tenha aumentando a frota de veículos em circulação no país. É o que demonstram os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao compararmos os registros entre 1997 e 2009.
Pelos números da mais recentes da PRF, o índice de acidentes caiu de 44,8 acidentes por grupo de 10 mil veículos em 1997, para 27,1 acidentes por grupo de 10 mil carros em 2009, e o índice de mortos caiu praticamente pela metade, passando de 2,7 em 1997 para 1,3 em 2009 (a cada grupo de 10 mil veículos).
Em relação à gravidade dos acidentes nas rodovias federais a situação também melhorou um pouco, com uma vítima fatal a cada 21,6 acidentes em 2009, contra uma a cada 16,5 acidentes em 1997.
Apesar disso, a colisão frontal continua liderando o ranking de acidentes fatais nas estradas, causada principalmente por ultrapassagem indevida e em pistas não duplicadas.

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