segunda-feira, 14 de março de 2011

Cadastro Nacional de crianças desaparecidas é inativo

Os dados oficiais sobre o número de crianças e adolescentes que desaparecem todos os anos no Brasil não são consolidados, pois o Cadastro Nacional, ainda está sendo sistematizado. De acordo com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a sistematização do Cadastro será um trabalho conjunto entre a Secretaria, o Ministério da Justiça, as instituições parceiras da RedeSap, delegacias de Polícia, ONGs e conselhos tutelares.
Enquanto o Cadastro Nacional não estiver em pleno funcionamento, a Secretaria informou que divulgará imagens de crianças e adolescentes desaparecidos por meio da internet, nas páginas http://www.desaparecidos.mj.gov.br e http://www.dprf.gov.br, em bilhetes lotéricos e por meio da campanha Siga Bem Criança, projeto do Sistema Petrobras, lançado em 2003, que visa a combater a exploração infantil e a violência contra a criança.
Uma pesquisa divulgada pela Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes (RedeSap), uma parceria entre o Ministério da Justiça e a Secretaria Especial de Direitos Humanos, mostra que, entre janeiro de 2000 e março deste ano, 1.237 crianças e adolescentes foram incluídos no cadastro de desaparecidos. Desse total, 644 foram encontrados.
Conflitos familiares foram a principal causa do desaparecimento, com 487 casos. Em seguida, vem o conflito de guarda e subtração de incapaz como principal causa que levam os jovens a fugir de casa, com o registro de 87 casos. Depois vem sequestro, com 59 casos. Entretanto, os dados não representam a realidade porque estão desatualizados.


(Diário do Nordeste, 14/03/2011)

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