Pedofilia: como proteger o seu filho
Simone Tinti
Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, uma data para refletir de que maneira podemos proteger as crianças da pedofilia. Mas, afinal, há alguma maneira de identificar e combater o abuso?
É possível, sim, tomar alguns cuidados. “Não há um perfil do agressor, que pode ser alguém da própria família, e nem do agredido, que pode ser de várias idades e de diferentes classes sociais”, diz Daniela Pedroso, psicóloga do Hospital Pérola Byington. E reforça: “A principal atitude que as mães devem ter é conversar muito com a criança e, assim, criar uma relação de confiança com ela”, afirma.
Veja algumas orientações que a CRESCER preparou para os pais, com orientação de Daniela Pedroso, psicóloga do Hospital Pérola Byington:
-->Explique que o corpo da criança é só dela e que ninguém tem o direito de mexer nele. Deixe claro que, se qualquer algum adulto tentar fazer algo estranho com ela, você precisa saber;
(LEIA TAMBÉM: INTIMIDADE: CADA UM TEM A SUA!)
-->O agressor, na maioria dos casos, pode ser um conhecido. Se o seu filho reclamar que não gosta de alguém com quem vocês convivam, tente entender o motivo. “Muitas vezes, pode não ser uma fantasia”, diz Daniela;
-->Mesmo assim, mantenha a orientação de que seu filho não deve falar com estranhos;
-->Uma das maneiras de aproximação dos agressores é a internet. Por isso, se o seu filho tem um perfil no Orkut, Facebook ou qualquer outra rede social, não deixe os dados liberados para quem não é amigo e não coloque muitas fotos;
(LEIA TAMBÉM: VOCÊ EXPÕE DEMAIS O SEU FILHO NA INTERNET?)
-->Diga para a criança não frequentar salas de bate-papo. Se precisar, use filtros de segurança no computador;
-->Fique sempre por perto quando seu filho estiver navegando e saiba quais são os sites que ele visita;
-->Deixe o computador sempre em um lugar comum (e não em quartos);
-->Fique atento ao comportamento de seu filho. Mudanças bruscas, apesar de não comprovarem que algo de errado está acontecendo, podem representar fortes indícios. Voltar a fazer xixi na cama, ter brincadeiras violentas com bonecas e medo de ficar sozinho com adultos, apresentar comportamento mais “sexualizado” e problemas na escola são alguns destes sinais.
É possível, sim, tomar alguns cuidados. “Não há um perfil do agressor, que pode ser alguém da própria família, e nem do agredido, que pode ser de várias idades e de diferentes classes sociais”, diz Daniela Pedroso, psicóloga do Hospital Pérola Byington. E reforça: “A principal atitude que as mães devem ter é conversar muito com a criança e, assim, criar uma relação de confiança com ela”, afirma.
Veja algumas orientações que a CRESCER preparou para os pais, com orientação de Daniela Pedroso, psicóloga do Hospital Pérola Byington:
-->Explique que o corpo da criança é só dela e que ninguém tem o direito de mexer nele. Deixe claro que, se qualquer algum adulto tentar fazer algo estranho com ela, você precisa saber;
(LEIA TAMBÉM: INTIMIDADE: CADA UM TEM A SUA!)
-->O agressor, na maioria dos casos, pode ser um conhecido. Se o seu filho reclamar que não gosta de alguém com quem vocês convivam, tente entender o motivo. “Muitas vezes, pode não ser uma fantasia”, diz Daniela;
-->Mesmo assim, mantenha a orientação de que seu filho não deve falar com estranhos;
-->Uma das maneiras de aproximação dos agressores é a internet. Por isso, se o seu filho tem um perfil no Orkut, Facebook ou qualquer outra rede social, não deixe os dados liberados para quem não é amigo e não coloque muitas fotos;
(LEIA TAMBÉM: VOCÊ EXPÕE DEMAIS O SEU FILHO NA INTERNET?)
-->Diga para a criança não frequentar salas de bate-papo. Se precisar, use filtros de segurança no computador;
-->Fique sempre por perto quando seu filho estiver navegando e saiba quais são os sites que ele visita;
-->Deixe o computador sempre em um lugar comum (e não em quartos);
-->Fique atento ao comportamento de seu filho. Mudanças bruscas, apesar de não comprovarem que algo de errado está acontecendo, podem representar fortes indícios. Voltar a fazer xixi na cama, ter brincadeiras violentas com bonecas e medo de ficar sozinho com adultos, apresentar comportamento mais “sexualizado” e problemas na escola são alguns destes sinais.
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