Alunos inventam protótipo para Pessoas com Deficiência Visual
Quatro alunos da Escola Profissional Maria Cavalcante Costa, localizada em Quixadá (CE), criaram um aparelho eletromecânico que funciona como uma espécie de guia, permitindo a quem não vê andar sem a ajuda de um cão guia ou de alguém para chegar de um lugar ao outro. Fixado ao tornozelo, o aparelho emite uma vibração quando o usuário sai da rota. O protótipo foi nomeado pelos jovens de o "Roboticeyes". Ronaldo Pereira Silva foi a primeira pessoa com deficiência visual a utilizar o Roboticeyes. A experiência foi feita no Centro de Referência e Inclusão Social da Criança e do Adolescente (Crisca), em Quixadá. Ronaldo ficou impressionado com a praticidade do invento. "É muito bom, porque auxilia a gente a andar no local certo e avisa quando sai fora do percurso. Mesmo sendo a minha primeira vez usando, achei muito melhor do que a bengala. Eu gostei muito. Eles têm minha aprovação", completou, empolgado. Segundo o professor de Informática, graduado em Mecatrônica, Leonardo Rocha Moreira, havia necessidade de estimular os alunos a desenvolverem na prática os ensinamentos teóricos na disciplina. O desenvolvimento dos projetos ocorre com reuniões do grupo, decidindo e estudando as melhores formas e meios para criação dos inventos. O desenvolvimento prático, com utilização das ferramentas e componentes, ocorre nos laboratórios da escola profissional, no qual o grupo faz pesquisas sobre outros projetos e sobre descrições dos componentes eletrônicos, a fim de ter uma base no desenvolvimento do próprio invento.
(Diário do Nordeste, Regional, Alex Pimentel, 07/12/2010)
(Diário do Nordeste, Regional, Alex Pimentel, 07/12/2010)
Um projeto bem inovador
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